A espinheira santa ganhou esse nome justamente pela aparência de suas folhas, que apresentam espinhos nas margens e por ser um “santo remédio” para tratar vários problemas. Os fitoquímicos presentes na espinheira santa e que são os responsáveis pelas suas atividades biológicas no organismo humano são terpenos, triterpenos, taninos e alcaloides. Ela possui boas quantidade de taninos, especialmente epigalocatequina, que têm poder cicatrizante de lesões ulcerosas no estômago por controlar a produção de ácido clorídrico no órgão.
Os taninos também são poderosos antissépticos por paralisar as fermentações gastrintestinais. Os óleos essenciais, especialmente o fridenelol, estão presentes na espinheira santa. Este óleo se destaca pelo efeito gastroprotetor. Por fim, a planta possui em sua composição os ácidos tônico e silícico, que possuem ação antisséptica e cicatrizante.
Indicação: o chá de Espinheira Santa possui inúmeras indicações.
Uso interno: azia, vômitos, digestão, gastrite, úlcera.
Uso externo: (compressas de chá quente): acne, eczemas, ulcerações e herpes.
Sugestão de Preparo: Colocar em infusão, em um litro de água fervente, 2 colheres de sopa da erva, e deixar levantar fervura. Desligar o fogo e abafar por dez minutos.
Sugestão de consumo: Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.